Não restam dúvidas que Messi é o melhor jogador da atualidade.
E as coisas devem ficar assim por um bom tempo.
Messi já está consagrado. Para entrar definitivamente na história falta ao atleta desempenhar um papel marcante em copas do mundo.
E tudo indica que isso deve ocorrer no Brasil, quando o jogador estará no auge de sua forma física e com maior maturidade intelectual.
Além disso, os jogos da Argentina deverão estar com o estádio repleto de torcedores do país vizinho. O ambiente estará perfeito para o grande momento de Messi.
Mas qual o diferencial de Messi?
O que o Messi tem que os jogadores brasileiros desta geração não possuem?
É claro que a habilidade de Messi com a bola no pé, a velocidade e também sua capacidade de se posicionar e antever as jogadas são características diferenciadas.
Mas o grande diferencial é a maneira como Messi encara o jogo, o campeonato e a sua trajetória.
Os milionariozinhos brasileiros, cada dia piores de bola, rapidamente perdem o gosto pelas vitórias e os grandes desafios.
Entregam-se ao conforto de suas vidas luxuosas e luxuriosas.
Acomodam-se com seus projetos individuais e cada dia mais estão se desconectando da realidade em que estão inseridos.
É claro que a segurança material é um valor nos dias de hoje.
Mas renunciar a ocupar um papel de destaque na história dos esportes e abrir mão do grande potencial de comunicação com a sociedade que uma estrela do futebol dispõe é lamentável.
As malas sem alça do nosso futebol sequer se dão conta que é muito conveniente que eles enriqueçam, mas que continuem ocupando um papel subalterno no futebol e na sociedade.
Cada vez que eu vejo o Messi jogar, me chama muito a atenção sua absoluta concentração antes e durante a partida.
Dá a impressão que ele está numa dimensão paralela e meta-física.
Enquanto o Messi se concentra e mantém o foco na partida, os outros parecem se preocupar com o penteado, a coloração do cabelo, o posicionamento das câmeras de tevê e a coreografia estúpida a ser reproduzida na hora do gol.
Perto do Messi, a grande maioria dos nossos craques parece ser composta por bossais, palhaços e infantilóides.
Concordo, sem duvida ele é o melhor, o melhor que também quero ser um dia.
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