Agora os lideres mundiais se travestem de bons meninos.
Mas se fossem minimamente honestos, a maioria deles deveria pedir perdão de joelhos pelo apoio ao Apartheid.
A musa inspiradora dos neoliberais Margareth Tchatcher dizia que Nelson Mandela era um terrorista. Reagan fazia coro.
Estados europeus patrocinavam o regime de separação. Aliás, os europeus deveriam gritar em alto e bom som que pedem desculpas pelos séculos de escravidão dos negros. Também pela exploração imperialista que desgraça as nações do continente africano.
Os lideres dos países ricos que queiram homenagear efetivamente Mandela, deveriam deixar de gastar os trilhões de dólares para salvar banqueiros e especuladores e fazer um esforço conjunto para acabar com a fome. Deveriam quebrar as patentes de seus laboratórios para tratar com dignidade os doentes de AIDS na África.
Agora eles homenageiam Mandela. Mas homenageiam pelos motivos que são mais convenientes para eles. Aplaudem Mandela por ter sido conciliador e não ter colocado - como poderia - toda a corja racista no paredão ou na guilhotina. Aplaudem Mandela justamente porque esta elite MORRE DE MEDO DO POVO. Porque sabem que as populações pobres do mundo podem sim tomar o poder e este é o pesadelo de todo escravocrata e imperialista.
Mandela agiu com absoluta inteligência política diante das circunstancias que estavam impostas. Não foi cretino como seus algozes. As homenagens que ele recebe de seu povo certamente são muito mais sincera do que a cara de pau de alguns Chefes de Estados "libertários"
Os chefes de estado assim o fazem porque isso dá a sensação pra quem não conhece a história (ou se esqueceu dela) de que o mundo é bonito e as grandes potências mundiais selam a paz e a união. Os interessados vendem - e muita gente compra - essa ideia utópica.... Um amigo meu disse em uma ocasião e eu nunca me esqueci, que essa é a política - o sujeito vai ser perseguido e condenado se defender um ideal. Mas serão perdoados aqueles que roubam o dinheiro de milhões e os deixam morrer lentamente de fome num país corrupto.
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