Vambora, vambora...
Ta na hora, vambora
Essa singela canção faz parte do imaginário paulistano.
Nenhuma pergunta é mais presente no cotidiano de quem vive nesta cidade do que a famosa: “que horas são?”.
São Paulo é a cidade que não pode parar. Até porque não tem lugar para estacionar.
Mas os relógios de rua da capital paulista estão travados desde o início da administração Serra-Kassab.
Alguns vivem simplesmente apagados. Outros marcam o seguinte horário: 88:88.
Por estes dias tem feito bastante frio em São Paulo, mas os radares parecem sentir de maneira mais drástica o inverno. Aqui perto do trabalho, o termômetro marca -10º.
Para muitos, esta questão pode ser prosaica. Um tema menor entre tantas demandas da nossa cidade.
Mas um problema simples que não é resolvido em quase uma década torna-se uma das tantas aberrações desta cidade. Antes de tudo, isso revela o abandono e o desinteresse da atual gestão com o cotidiano da população.
Dizem que a prefeitura não consegue aprovar na câmara a concessão dos relógios e pontos de ônibus para empresas privadas.
Ao que parece, esta administração prefere tratar de grandes questões, sobretudo às que envolvem arrecadação de taxas, multas, tarifas e impostos.
O senhor prefeito é muito rigoroso com os comerciantes, empresários, ambulantes e motoristas.
A prefeitura exige rigor no cumprimento dos diferentes tipos de proibição.
Existem proibições de todas as naturezas. Ninguém escapa à sanha higienista do atual prefeito.
Quem sai da linha paga caro. As multas são pesadas.
Mas quando é para dar conta de suas responsabilidades, a cidade fica igual aos seus relógios de rua, travada.
Imagino o drama do cotidiano numa cidade como São Paulo!
ResponderExcluirAbs
RITA