segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O Reaça Pobre e a Síndrome de Dona Florinda




O reaça rico a gente até entende. 

Compreensível ele ser conservador, defendendo a manutenção do status quo, sua posição e privilégios nesta sociedade tão hierarquizada como a brasileira.

Agora, o Reaça Pobre é de f... Vive esmagado, frustrado, explorado, sob risco permanente, mas ainda diz sentir medo do "inimigo vermelho". Até hoje acredita em bicho papão. 

Precisa convencer a si mesmo que é um cara muito importante e diferente da "gentalha". Padece da síndrome de Dona Florinda. 

Vive destilando preconceito contra os vagabundos, contra os negros, contra os baianos e paraíbas. TUDO ISSO EM CAIXA ALTA NO FÓRUM DE DEBATES DO UOL DEIXANDO EVIDENTE A SUA CARÊNCIA, JÁ QUE NO COTIDIANO NINGUÉM TEM PACIÊNCIA DE FICAR OUVINDO SUAS BOBAGENS, ENTÃO NA INTERNET ELE FICA NERVOSINHO, CORAJOSO E CRUEL. 

Se o reaça rico já não parece ser muito atraente, como disse certa vez aquele filósofo Pondé, o Reaça Pobre então, vive num desconsolo só. 

Sobrevive porque é desinteressante até mesmo para ser perseguido. 

É uma espécie de animal "incomível" da cadeia alimentar. 

Se a chamada "Esquerda Caviar" causa irritação nos "esquerdófobos", por ser uma suposta contradição, o Reaça Pobre então, coitado... É uma aberração. Quando o cara aparece numa festa todo mundo olha para o chão e diz: "Patcha que pariu... la vem..."

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