sábado, 23 de julho de 2011

Morreu Amy Winehouse

O mundo acaba de receber a notícia da morte de Amy Winehouse.

Embora a notícia seja triste e chocante, não dá pra dizer aquela frase “eu não acredito que isso esteja acontecendo”.
Ao contrário, eu acredito sim.
Mas é uma pena.
Há tempos a música pop esperava por uma música tão versátil e inovadora.
Nosso tempo é de pragmatismo. As pessoas fazem de tudo para serem aceitas e corresponderem as expectativas do mercado. É necessário se estabelecer. Sem riscos.
 Amy parecia ser uma reserva de criatividade e inovação na música pop, acelerando na contramão da indústria cultural.
Sua voz marcante de cantora de jazz e a irreverência nas suas letras faziam com que Amy saísse do denominador comum da mediocridade imperante.
E Amy Winehouse parecia estar decidia em fugir da realidade opressora.
Esta parece ser a dificuldade de alguns artistas. A sensibilidade peculiar e necessária para a produção artística vez por outra oprime o indivíduo que recorre a fórmulas de alteração da percepção.
A realidade passa a ser mera abstração e se confunde com a metafísica da experiência artística.
Grandes artistas necessariamente se entregam. Sem entrega, a arte torna-se uma fraude e uma mentira.
Mas o grande desafio para Amy e para tantos outros mega artistas, impossível enumerá-los, é controlar os impulsos de autodestruição.




4 comentários:

  1. Que pena mas a droga ! a levou ! ;* se ela tivesse Deus na vida pelomenos teria uma vida mas longa !"

    ResponderExcluir
  2. ESSA MULHER ERA O TALENTO EM PESSOA.

    ResponderExcluir
  3. tá ótimo o que disse dessa vez.

    ResponderExcluir
  4. Caro amigo... ela fez a Soul Music ressurgir com força, assim como o talento voltar a ser mais importante do que a produção, em tempos de recursos tecnológicos, midiáticos e do marketing.
    Viva o talento! Ele nunca morre!
    Abraço.

    ResponderExcluir